O futuro do e-commerce e da jornada phygital
O consumidor atual tem ficado cada vez mais exigente e as marcas devem conhecer, cada vez melhor, o seu público-alvo.
Os hábitos de consumo mudam na medida da transformação do mercado. O consumidor atual está cada vez mais exigente na escolha de produtos e serviços. Ele exige atenção, clama por ser ouvido, ter voz ativa, em muitos casos, em decisões das próprias companhias que admira. Não resta dúvidas que a maior armadilha para uma marca é não conhecer a fundo seu público-alvo.
Essa mudança aconteceu, principalmente, porque passamos a viver na chamada
Era phygital (junção do físico com o digital). Hoje, os clientes têm acesso a todas as informações necessárias para o que desejam consumir e, portanto, tomam decisões de compra mais assertivas.
Com poucos cliques nos smartphones, por exemplo, é possível saber os preços dos produtos, quais deles estão inseridos em alguma promoção, avaliações de outros usuários e assim por diante. Para completar, as redes sociais também alcançaram novos patamares nos últimos anos, com o marketing de influência oferecendo uma série de possibilidades nas plataformas digitais. Aliás, vale destacar que elas trazem cada vez mais atualizações alavancadas pela IA, VR, VA e diversas outras ferramentas tecnológicas já fundamentais para o mercado.
O que isso mostra ao consumidor ?
Que o cliente atual não só possui muito conhecimento e recursos para buscar informações, como também interage com seus diferentes formatos. Desta forma, a sua possibilidade de escolha aumentou e elevou o seu grau de exigência em experiências de compra.
Em última análise, basicamente é um desafio de personalização, que impõe às empresas o objetivo de aumentar a satisfação e a confiança dos consumidores.
Nesse sentido, essa meta só pode ser alcançada com uma forte aproximação entre a marca e seu público, para que as expectativas e necessidades das pessoas sejam atendidas em todas as etapas de compra.
O relatório “The Conversational Commerce Report”, lançado pela plataforma de comunicação programável Twilio, mostra que 77% dos consumidores desejam usar mensagens conversacionais para obter ajuda na seleção de um produto ou serviço.
O documento ainda revela que 80% dos clientes gostariam que as empresas oferecessem mensagens ao estilo conversational messaging, sendo que 95% deles também disseram que confiariam mais nelas se fosse mais fácil iniciar uma conversa no processo.
Números como esses indicam que podemos confirmar que a tecnologia não é só a causa dos novos desafios do cenário phygital, e sim um meio para criar soluções.
A própria IA, por exemplo, é um dos assuntos mais latentes do momento por estar ganhando funcionalidades inéditas em diversas áreas, que ajudam a prever as necessidades do consumidor
Dessa forma, é possível oferecer opções proativas de atendimento com assistentes virtuais e chatbots aprimorados.
Fonte: Exame